Há alguém que vai ouvir minha história,tudo sobre a garota que veio para ficar? Olho em minha volta. Querida deixe-me ver você sorrir as nuvens certamente serão margaridas. Palavras flutuam como uma chuva sem fim dentro de um copo de papel. Nada vai mudar o nosso mundo. Ela é o tipo da garota que você quer muito e você não se arrepende. E enquanto eu estiver fora escreverei para casa todo dia, e mandarei todo meu amor pra ela. Amanhã sentirei saudades dela. O amor é velho, o amor é novo. O amor é tudo, o amor é ela. Porque o céu é azul. Cada pequena coisa que ela faz ela faz para mim, sim. Há uma coisa que eu tenho certeza eu vou amá-la para sempre pois eu sei que o amor nunca morre. Quando a vejo passar, choro: “Olá, pequena”. Quando tento chamar a atenção dela. Eu não percebia assim como eu a olhava nos olhos, e ela olhava os meus. Então eu lhes direi isto: Eu lembro dela todo o tempo. Acho que você entendera quando eu digo aquela coisa, quero segurar sua mão. Eu acabei de ver um rosto, eu não posso esquecer quando ou onde nós nos conhecemos. Alguém para amar, alguém novo. Alguém para amar, alguém como ela. Ela, minha bela são as palavras que ficam muito bem juntas. Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo era esperar por ela. Há algo no jeito em que ela se move que me atrai como nenhuma outra. Alguma coisa em seu jeito me agrada. Você me pergunta se meu amor vai crescer. Eu não sei, eu não sei. Fique por perto e você vai ver.


O que a gente chama de amor é apenas o álibi consolador da união de um perverso com uma puta, é somente o véu rosado que cobre o rosto assustador da solidão invencível. Vesti a carapaça do cinismo,meu coraçao é castrado, sou a dependência lamentável, a zombaria do engodo universal; Eros com uma foice enfiada na sua aljava. Amor, ísto é tudo que a gente encontrou para alienar a depressão pós-cópula, para justificar a fornicaçao, para consolidar do verdadeiro, que remodela a sua cara escrota, que sublima a sua existencia mesquinha. Bom, eu, eu o rejeito. Pratico e louvo o hedonismo mundano, ele me poupa. Ele me poupa das euforias grotescas do primeiro beijo, do primeiro telefonema. De escutar uma dúzia de vezes um simples recado, de tomar um café ,uma bebida; as reminiscências da infância, os amigos comuns, as férias, seguidas de um jantar; os escritores prediletos, o mal-estar de viver; o porquê de sair todas as noites, a primeira noite, seguida de outras mais, não ter mais nada o que dizer, foder para preencher os vazios.



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A tempos ando pensando num sentimento que chamamos saudade. Saudade de um amigo que se mudou, do pai que foi viajar, dum carinho...Antigamente eu achava que saudade, era aquela falta que eu senti do guri que 'dizia estar apaixonadinha', hoje percebo que isso não é uma boa definição de saudade. Será que nunca senti tal sentimento? Sim, sei que já senti, aliás sinto! É muita falta, como se algo que era seu, e estava sempre ali, você não pudesse mais alcançar. Sinto falta dos meus avós, só descobri o que realmente é saudade quando eu percebi que queria estar com eles, mas não podia, não havia jeito. Esse sentimento que dexa com vontade de ver a pessoa, mas ao mesmo tempo te mostra que não é possivel. Saudade é uma coisa estranha. As vezes você nem gosta da pessoa tanto assim, e se pega as vezes perdido, relembrando coisas que viveu com tal pessoa, mesmo sendo uma bobera, algo irrelevante, mas que mesmo assim te marca. Se a saudade fosse algo concreto, eu diria que ela é igual ao dinhero, não faz bem ter muito.



Andando pelas ruas sem destino, vejo a vida passando. As coisas rapidas, e as pessoas... Não sei bem onde estou, para onde estou indo. O cigarro queima, ouço uma musica, ela vem do seu sorriso. A dor, o sofrimento se vai, é tudo tão rapido. O mundo gira e eu continuo ali, parada, esperando por alguém. Ninguem vê, niguem sente mais nada. O dia-a-dia, a estrada. Está tudo embaçado, uma nuvem, uma ponte, e eu estou ali no banheiro, na praça, na chuva, em algum lugar. É impossivel não deitar. As pernas já não aguentam mais. O sangue flui em minhas veias, meu pulso aumenta. o sol, está cada vez mais perto, nos cegando. A musica aumenta, mas você não está aqui. e eu preciso, não, não mais. Tudo não passa de um sonho. E onde está o fim? Ali, tão perto que já posso alcançá-lo.



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Hoje, ao invés de escrever aqui minhas mal traçadas linhas, que acredito eu, sejam poéticas (sic.), resolvi contar um fato que me ocorreu hoje. Ao sair do correio, onde tinha ido levar umas cartas do meu trabalho, uma senhora, com o olhar mais carente que já vi me parou. Pediu que eu a ajudasse a escrever uma carta, pois ela não sabia escrever. Me deu o endereço do destinatário, e uma conta de luz, com a qual eu poderia saber o seu respectivo endereço. A carta era destinada a um presídio. A situação me pegou de surpresa, mas óbvio que eu não dexaria de atender o pedido daquela senhora. Enquanto escrevia a carta destinada ao filho dela, via ma tristeza profunda no seu olhar, um vazio como se algo tivesse sido arrancado dela, não se pode negar isso. Ela assinou a carta com certa dificuldade, e eu a enviei. Ela agradeceu com toda sua humildade e foi embora. Ok, fiz uma boa ação. Mas a situação foi como um soco na minha cara. Algo dizendo, acorda menina, percebe como é bom fazer o bem se preocupar pelo menos um pouquinho com a pessoas que estão ao seu redor. Tem gente que vive coisas bem piores que você! Cheguei então a uma conclusão, nossos pequenos gestos de bondade, geram sorrisos impagaveis. Coisas simples que de fato mudam o nosso dia. Quanto mais hostil se é com alguém, menos sorrisos você receberá durante a sua vida. Aquela moça do supermercado, a qual você disse um obrigado com um sorriso estampado no rosto, pode não lembrar nunca mais de você, mas ela vai trabalhar muito melhor a partir daquele momento. Aquele senhor idoso, que você ajudou a atravessar a rua, pode não lembrar nunca mais de você, mas ele sentirá uma felicidade enorme em saber que alguem se preocupou com ele. São a partir de gestos pequenos que melhoramos a vida das pessoas. Essa senhora talvez não me reconheça quando me ver denovo na rua. Mas eu sei, aqui dentro de mim, que eu fui o elo de ligação entre ela e o seu filho que está preso. Deus sabe a quanto tempos eles não tem contato, e hoje eu pude levar até aquele rapaz a saudade da sua mãe, e dar um pouco de conforto aquela mãe, por saber que o filho saberá que esta tudo bem com ela quando ler a carta. O fato é que as pessoas estão ocupadas demais, andam nas ruas sem olhar pros lados, sem perceber os rostos tristes ao nosso redor. Eu já me acostumei com isso, e resolvi virar tudo, através de gestos assim eu me torno melhor, mesmo que a pessoas não liguem pra minha tristeza, eu me torno mais feliz fazendo a felicidade de alguem. Se todos tivessem a mesma atitude, talvez o mundo fosse um lugar mais 'humano' de se viver.


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Quando a gente é jovem acha tudo diferente, questiona as dúvidas mais imponentes, pensa que tudo é fácil, espera porque crê que as coisas um dia vão se ajeitar, agente insiste em ver a vida com outra ótica, agente acha que pode mudar o mundo. Depois agente cai na rotina, quando agente amadurece agente não ri mais como antes, ficamos presos nesse loop constante, descremos em mudar o mundo, e ainda achamos que os jovens que são loucos. Quando agente envelhece é que agente vê, que era muito melhor ser louco do que deixar de sonhar.



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Sou uma animação suspensa. Seres no estado de animação suspensa não respondem a tentativas de contato mental, conferindo um estado de dormência aos que tentarem contatá-los. No caso de caírem em animação suspensa, as criaturas não envelhecem, nem morrem de causas naturais, senão devido a causas externas - como esmagamento, soterramento, afogamento ou ataques físicos. As mortes causam somente o fim e o apodrecimento das criaturas, não chegando a afetar a área em si.






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Fancy - Yeah Yeah Yeahs


Temos duas mentes, que enquanto uma "trabalha" a outra "viaja", na maioria das vezes cantando canções estúpidas que ouvimos ao acaso, e não esquecemos durante um tempo. Você se lembra? Você sabe com quantos socos na cara se consegue um sorriso? Ou um bom dentista? Alucinação. Glicerina. Lipoaspiração. Sabonete. Medo. Arrepio. Silêncio. Loucura. Loucura? Por que você olha no espelho de manhã? Por que você guarda dinheiro? Por que você gasta? O que você tem na cabeça? E no coração? E nos olhos? E no estômago? Lembra de Seven? Já leu Huxley? Viu Laranja Mecânica? Precisava? Por que? Onde você estava quando a história estava sendo feita? Quando o bolo queimou no forno? Quando a pessoa que você ama foi embora? Ah, o amor. O amor sobrevive. Nada é estático. Nada é movimento. O Impero Romano desmorona. O Império Financeiro desmorona. O amor (você o conhece?) sobrevive de mãos dadas. Vendo tudo de camarote. É assim que funciona? Você acredita em mim? Não precisa responder só pense. O que somos? Consumidores? Sonhadores? Bastardos? Apaixonados? Dominados? Astronautas?Profetas? Qual o melhor remédio para a insônia? Alguém se satisfaz com polêmicas? Onde está a sua mente? Onde está a minha? Significa alguma coisa? Você escolhe? Sorvetes. Relógios. Jeans. É possível alcançar a paz usando a violência? Socos no olho? Sangue nas mãos?Deslize. Escorregue. Caia. Não fume. Não saia de casa. Não acredite na Ferrari que você vê. No hambúrguer que você come. Resistência. Consciência. Memória. Sensacionalismo. Beats. Bytes. Enganação. O suicídio é um homicídio em legitima defesa? Devo me defender? Merecemos os sonhos que temos? Merecemos os filmes que vemos? Merecemos estar vivos? Alguém se lembra de quando tinha cinco anos? Alguém se lembra do homem pisando a lua? Quantos anos você tem? Quantos cds você tem? Quantos livros você leu? Quantas camisas você já vestiu? As coisas que você possui, acabam possuindo você? Inventaram máquina para sorrir? E para tirar peso da consciência? E para amar? E o amor, onde fica? Me mostra no mapa? Deixa pra lá, é tudo loucura. Isso fica. O resto desmorona. Como colunas de coliseus. E sua dor não vai curar você. A minha me cura? Só estu me punindo, por algo que não conheço. E viver, se resume a isso?






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... De vindas e voltas
De caos e bonança
De paixões intermináveis e finitas
De outros amores
De brigas e pazes e vidas passadas

Cultiva os pequenos prazeres
Gosta do mar, de alfalto e de lua
Responde a estimulos musicais com encanto

Combina a janela aberta ao edredom
Com os pé descobertos
Sabe bem por onde caminhar

Ao lado do imprevisivel, é claro
Entre passos e revoadas
Ao lado do imprevisivel, é claro

Sabe bem por onde caminhar
Com os pés descobertos
Combina a janela aberta ao edredom

Responde a estimulos musicais com encanto
Gosta do mar, de asfalto e da lua
Cultiva pequenos prazeres

De brigas e pazes de vidas passadas
De outros amores
De paixões interminaveis e finitas
De caos e bonança
De vindas e voltas

Saber dizer adeus é também saber dizer obrigado.




...escritores precisam de dor para escrever bem. É aqui que começa tudo, a partir do meu fim.