Quem dera eu minha voz fosse como o vento. Flutuando sob um céu de estrelas. Terra cinza aveludada, sabor de inverno. Visão turva. Quem dera minhas mãos tocassem as nuvens, meus dedos tamborilando o céu. Dançando por entre cortinas de seda, roçando a felicidade em plumas. Indo e voltando, tal qual uma sonata. Ao luar, 1° movimento. Voar e cair sem graça no chão. Ouvir o estalar das folhas que caem das arvores, tão leves que poderiam carregar o mundo todo encima, nas costas. Amanhecer alguém, deixar a vida escorrer pelos dedos..
No comments:
Post a Comment