As vezes não é uma boa idéia remexer nos arquivos da memória. E quantas vezes eu me reprimi folheando as páginas da minha vida. Um, dois, três.. acenda um cigarro. O vento dos dias triste espalha as folhas das lembranças e é dificil não se deter ali, dar uma olhadinha, nem que seja de canto. Me vejo por alguns minutos rodeada de fotografias que estão na minha memória, imersa numa nostalgia que se extende ao longo dos dias.
Essas fotografias, são frágeis e delicadas, quandi eu as vejo já tomo os cuidados necessarios. Todas essas imagens me fazem sentir o outono, que me desliga de tantas coisas. Me torno tão fragil de delicado, como essas fotografias.*
Todos somos uma espécie de miscelânea de imagens guardada lá no fundo da memória. Melancolias, extases, infância e lágrimas. Existe uma linha tênue entre as lembranças e as lágrimas:
As lembranças são as fotografias que se perdem no vazio da nossa alma quando não se usa o coração. Todavia, quando se usa, se expreme o coração surge um liquido que sai dos olhos chamado lágrimas.
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